Veja – Uma história do PT e do primeiro governo Lula sob a ótica das notícias

19 11 2009

O partido dos trabalhadores nasceu como fruto do movimento de insatisfação social que tomou conta do país desde a ditadura militar. No final da década de 70 os movimentos grevistas no ABC insuflaram ainda mais os ânimos dos descontentes. Unidos, sindicalistas, estudantes, católicos progressistas e marxistas das mais diversas estirpes, fizeram emergir um partido político diferente, que propunha um socialismo democrático, de construção de propostas coletivas e debates junto à sociedade a fim de levar o Brasil a uma outra possibilidade. Também no período da ditadura nasce a revista Veja, após algumas experiências da editora Abril com uma série de materiais impressos de boa penetração e circulação. A idéia era que o semanário pudesse oferecer informação precisa a um contingente cada vez maior de leitores, em especial os consumidores em expansão da classe média. Formar opiniões, sugerir posturas através do seu discurso, eis alguns dos objetivos da Veja. Por falar de quase tudo nestes muitos anos, a revista não deixou de retratar o PT. De fato, desde as greves no ABC, Veja tem ocupado suas páginas com diversas reportagens a fim de explicar aos leitores que eventos são esses, quem são os personagens, que país é esse que o PT pretende construir. A revista sai em defesa do discurso liberal, toma-o como primado e, em decorrência disso, passa a escrever e afirmar uma série de verdades que visam contradizer o PT na história e desestabilizá-lo politicamente. No âmbito do discurso da Veja nos será desvelado um partido confuso, antiquado, corrupto. No domínio deste trabalho veremos uma revista atuando politicamente, opondo-se ao PT, fazendo do seu discurso uma trincheira intransponível para idéias contrárias as suas.

Palavras-chaves: Revista Veja. Partido dos Trabalhadores. Discurso. Verdade.

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Uma experiência educomunicativa na Escola Edna de Mattos Siqueira Gaudio, Vitória (ES)

20 05 2009

O rádio sempre foi um veículo das grandes massas por ser puramente auditivo. No Brasil e no mundo várias foram as iniciativas que buscaram neste meio o direito de dizer a palavra. As rádios livres foram as pioneiras da produção independente, não massificante, e da busca de uma comunicação comprometida com o público fora dos esquemas comerciais. No Brasil as rádios comunitárias, apesar de perseguidas, tornaram-se porta-vozes das comunidades excluídas e constituíram-se em instrumentos de protesto contra a “censura do ar”. Atualmente as rádios dentro de escolas têm se mostrado eficazes para a ampliação do conhecimento do aluno nas disciplinas convencionais, para maximização da comunicação interna (diálogo) e também para o aprofundamento de práticas ligadas a leitura crítica dos meios. A interrelação do campo comunicação e educação, ou simplesmente Educomunicação – além da transdisciplinaridade como importante ferramenta para situar os indivíduos em um contexto cognitivo muito mais amplo – trouxe novas perspectivas para a compreensão do que realmente é o conhecimento. As novas tecnologias tornaram-se, reconhecidamente, veículos eficazes para a expressão dos grupos. Hoje não é possível imaginar uma  sociedade sem esta mediadora chamada mídia e nem podemos  negar que a sua utilização contribui substancialmente para a formação do caráter do indivíduo, todavia a concentração dos mass media juntamente com a falta de uma fiscalização que possibilite (realmente) a liberdade de expressão e impossibilite  a uniformização do pensamento tem nos amordaçado dia após dia. Este trabalho se propõe a ser não apenas uma experiência, mas, acima de tudo, um retrato do que é possível fazer para trazer de volta a palavra aos seres humanos, libertá-los dos seus  opressores geralmente abstratos, subjetivos e contribuir para a formação plena destes.

Palavras-chave: Educomunicação, rádio-escola

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Uma leitura do Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens

20 05 2009

Ao entrar especificamente nos meandros do seu Discurso, Rousseau reitera que o assunto a ser tratado é uma das grandes questões ainda não respondidas pelos filósofos. “O mais útil e o menos avançado de todos os conhecimentos humanos me parece ser o do homem […]”. Contudo seu percurso até chegar ao homem no estado de natureza a fim de descobrir se a desigualdade é ou não permitida pela lei natural passa por uma descrença nos escritos daqueles que pretensamente achavam ter descoberto o que é o homem, mas na verdade estavam, a partir do discurso dito racional, defendendo simplesmente aquilo que pensavam ser a espécie humana.

Palavras-chave: Rousseau, natureza humana, desigualdade

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Veja! O PT e a história de uma tragédia política

20 05 2009

O presente artigo toma por base a edição nº1923 (21 de setembro de 2005) da revista Veja cuja manchete de capa traz os dizeres: “PT… era vidro e se quebrou. A história de uma tragédia política”. De acordo com o semanário da Abril o partido padece de um erro de origem, pois nasceu assentado sobre dois equívocos. O primeiro foi ter sido criado sob o signo do socialismo. O segundo, ter acreditado no mito do proletariado. Relembrar fatos que marcaram negativamente os primeiros anos do governo Lula e ensejar o fim do PT é um dos principais objetivos da presente reportagem. Já o artigo pretende refletir, a partir do número a ser analisado, sobre as relações de poder, a construção do discurso, o cenário de representação da política e a maneira como vem sendo arquitetada a imagem do PT no decorrer dos anos, em especial, com a ascensão da agremiação ao ponto mais alto do cenário político brasileiro.

Palavras-chave: Revista Veja, PT, Relações de Poder.

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